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História das LimosMatérias Publicadas

História das Limos

  A BERLINA, é uma espécie de Cabine inventada no século XVII para Federico Guillermo da Alemanha, este foi o primeiro veículo a usar janelas com vidro, por causa do rigoroso inverno que faz na cidade de Berlim. Foi dado a este o nome da referida cidade da Alemanha em que foi inventado, o veículo de grande porte com seis janelas e quatro portas, e portanto mais largo que o regular da época, de quatro portas e o seu habitáculo, que as vezes se confundem.


Durante os anos vinte e trinta também se englobou este tipo de
carroceria genérica e comum um interior espaçoso.



   Era também chamado, impropriamente de berlina a cabine de um caminhão e Berlinetta, em italiano seria como dizer coupet entre os carroceiros italianos.

Colocar na Berlinda é também uma expressão italiana frequente utilizada na literatura, não tendo nada a ver com o veículo em questão, já que as carruagens naquela época eram abertas.


   A Limousine é muito semelhante a Berlina, e no que segue este
paralelismo da nomenclatura, é que seu nome é um sinônimo, e neste
caso, da homônima região francesa que a história é recordada por Madame Pompadur, (a inventora do jogo de roleta), Ricardo Coração de Leão, a literatura pelo Curé de Ville, de H. Balzac e a industria de arte de porcelanas de LIMOGES (capital de Limousin), no maciço central francês.

 

 

Antigamente se dizia que, quando um transporte de turista era feito em uma carroça de cavalos, os que faziam o percurso entre a dita
região francesa e Paris, sa Limousine se distinguia das carrocerias demais, por suas grandes dimensões e uma divisão que separava a cabina do passageiros do espaço reservado ao condutor.


Esta é a característica de construção que difere da Berlina, que
erroneamente também se aplica o nome Limousine a pomposos automóveis Americanos devidamente caracterizados por tal.



   PULLMAN - Também é equivocadamente chamada limousine, mas na realidade é uma Berlina alongada com seis portas, que pode
ser um luxuoso automóvel para pessoas de alto nível, como para
embaixadores, diplomáticos, chefes de estado, VIPs ou como um modesto carro de serviço público.

Para ilustrar um pouco da história desta carroceria é preciso
recordar um carroceiro americano chamado Georges Mortimer Pullman, de Chicago (Illinois), que distiguia o seu trabalho com o excelente toque de acabamento de luxo; tanto nos coches de turismo, em vagões e nos automóveis.

Depois que Pullman fez seu nome no mercado, foram atribuídos a este tipo de veículo o nome Limousine, como tantas vezes tem ocorrido com outros industriais: Ferodo, Delco e Klaxon, que tiveram seus nomes associados ao uso deste conceito.


O nome Pullman só é sugestivo no caráter nobre da nova limusine para VIPs:

Desde então o nome " Pullman " representou o nível mais alto de
conforto em rodas.


Em 1928 o trabalho de referência do alemão Kraftfahrer Kraftfahrzeug definiu a limusine de Pullman como um veículo grande e para turismo, sendo este um confortável carro de VIPs, e com uma partição entre o assento do motorista e o compartimento de passageiro.

   Nenhum Brasileiro poderia imaginar que a idéia de se alongar um carro entre o banco da frente e o de trás partiu de um americano, o presidente da Willys Overland do Brasil.

Willian Max Pearce, em 1955 concordou em trabalhar no Brasil,
onde ocupou os cargos de diretor industrial e diretor administrativo
até chegar à presidência da empresa, onde permaneceu até sua venda em 1967. 

O Sr. Pearce tinha uma boa visão de marketing, ele teve a idéia de
construir uma limousine para o mercado Brasileiro, com o número limitado de fabricação. O objetivo era dar prestígio à marca, uma vez que era o automóvel que seria apresentado ao público durante o V Salão do automóvel no Brasil.

O modelo também passou a ser usado por alguns Governadores, Ministros e empresários.

A Limousine Willys foi lançada no pavilhão do Ibirapuera
(São Paulo), entre 25 de Novembro e 12 de Dezembro de 1966.
A Willys estava instalada num stand de 1.700 metros quadrados,
bem no centro do pavilhão, junto com 23 automóveis dos quais
chamavam a atenção os modelos Executivo Presidencial, o Executivo
Standart, um Willys 1300, um protótipo Willys -Knight 1928 e os
demais veículos de sua produção.


Logo após o V Salão, foi anunciado a venda da Willys à Ford.
A Ford Motor Conpany dos EUA já havia comprado 35.75% das ações da Willys que pertenciam a Kaiser Jeep Corporation.

 

Consequentemente, havia se tornada dona da Willys Overland do Brasil.


O novo acionista não tinha interesseem promover o modelo de
prestígio da Willys, pois a Ford estava lançando no mercado brasileiro
um veículo novo, segundo a Ford seria nova concepção de automóvel
de luxo, sem dúvida muito mais avançado do que a Willys oferecia
naquele momento. - O automóvel era o Galaxie!

O futuro frente a nova concorrência:

O modelos: Executivo, Itamaraty e o Aero, não podiam ser comparados com o Galaxie; por serem projetos diferentes em termos de tecnologia.

Isto nos ajuda a entender a venda da Willys,  pois para atualizar
a fábrica da Willys no Brasil custaria milhões de dólares sem que
tivessem uma garantia de sucesso deste investimento, já que estariam
competindo com as três grandes indústrias americanas (Ford, Dodge,GM), que traziam para o Brasil modelos muito mais modernos como o já citado Galaxie, além do Dodge Dart e do Opala.

No total foram produzidas 27 limousines, sendo 2 protótipos, 19 do modelo Standart e 06 do modelo Especial.


A carroçaria também foi desenvolvida em conjunto com a "Karman-Guia", sendo que alguns exemplares têm uma pequena placa na soleira das portas traseira e porta-malas com os dizeres: "Carroçaria Karman Guia".

A modificação principal em relação ao Itamaraty convencional constituia na inserção de alguns centímetros entre as portas
dianteiras e as portas traseiras e também na coluna traseira.

A grande diferença entre a Limo Executiva e o Itamaraty estava no
habitáculo para passageiros, o interior sempre em couro, era oferecido
nas cores: havana, cinza, preto ou branco na parte dos passageiros,
e preto no assento do motorista. Só um exemplar teve a cor havana
nas duas cabines.

Os automóveis geralmente saíam da fábrica na cor Preta e apenas 02 
veículos saíram de outra cor, o tom azul marinho, (de uso da própria
Willys, e posteriormente pintado de preto pela própria fábrica).

Em 1988 o Engenheiro Avallone desenvolveu uma Limousine Opala, mas este projeto não deu continuidade.



A Vemag foi fundada em julho de 1945 por um grupo de homens de empresa brasileira.

Denominava-se nessa ocasião Distribuidora de Automóveis
Studebaker Ltda.


Estabeleceu-se como firma montadora de veículos e desenvolveu-se rápidamente.


Montava e destribuia as seguintes marcas: automóveis e caminhões Studebakers, caminhões Scania Vabis e Kenworth, tratores e máquinas agrícolas Massey-Harris e Ferguson.


A partir de 1955 passou a receber a denominação pela ficou conhecida: VEMAG S.A - Veículos e Máquinas Agrícolas.


A Vemag retém consigo o pioneirismo da fabricação de
automóveis do Brasil.

Foi a primeira empresa que teve seu plano de fabricação aprovado pelo G.E.I.A., como se sabe, foi um órgão criado pelo então presidente da República, o Sr. Juscelino Kubitschek para coordenar os planos de produção da indústria automobilística, de auto-peças e produtos básicos.


Seu presidente era o Almirante Lúcio Meira e tinha atividades bastantes desembaraçadas de qualquer burocracia.


O primeiro carro produzido dentro do plano de nacionalização aprovado pelo G.E.I.A. foi apresentado ao público 3 meses após
a sua aprovação. É curioso notar que o decreto em que se baseou
a Resolução N.° 1 do G.E.I.A - a Resolução da Vemag- data do
dia 30 de Julho, por coincidência a mesma data em que foi
apresentada a primeira "limousine" DKW com quatro lugares
(30 de Julho de 1958).

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